A Dinamarca é um país de contos de fadas. E dois fatores contribuem para isso. O fato de o povo ser visto como o mais feliz do mundo e por ali ter vivido um dos mais famosos autores de contos infantis: Hans Christian Andersen.
Filho de sapateiro e lavadeira, o escritor nasceu em Odense, uma vila de pescadores, em 1805. Aos 11 anos, perdeu o pai. E aos 14, viajou clandestinamente para Copenhague, onde viveu até falecer, em 1875. Chegou à cidade já com o sonho artístico, queria ser bailarino, cantor ou ator. Conseguiu um emprego como cantor no Teatro Real, mas a mudança da voz, com a idade, o fez perdeu o emprego.
Depois de vários e diferentes trabalhos, conseguiu estudar na Universidade de Copenhague e, em 1835, publicou sua primeira coletânea de histórias infantis. Viveu em Nyhavn, porta da cidade e um dos pontos turísticos mais visitados da cidade e que hoje abriga bares e restaurantes, onde escreveu alguns de seus contos de fadas,como A Pequena Sereia, O Patinha Feio, O Soldadinho de Chumbo e A Princesa e a Ervilha. Os registros de sua vida em Copenhague estão por toda a parte e se tornaram atrações turísticas.
A escultura da Pequena Sereia, personagem preferida da Dinamarca, feita em bronze e encomendada por um cervejeiro que se baseou no conto de Andersen, está localizada sobre uma rocha no porto principal, na cidadela de Kastellet. Foi inaugurada em 1913 e pesa 175kg. São tantos os turistas que fica difícil fotografá-la.
Aproveite o passeio e caminhe pela cidadela de Kastellet, uma fortificação construída durante o reinado de Christian IV, em 1626. No formato de estrela de cinco pontas, está cercada de água por todos os lados.
Visite a Fonte de Gefion, que representa a deusa nórdica Gefion que, conta a lenda, teria transformado os quatro filhos em bois e com eles arado tão profundamente a terra cavada que teria dado origem à ilha Sealândia, onde está Copenhague.
Caminhe mais um pouco e visite a Igreja de Santo Albano, única igreja inglesa na Dinamarca, construída em 1885.
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